quarta-feira, 7 de maio de 2008

O amor

O amor


Isso
tão grande que eu sinto
Por certo é o medo
Inverso da loucura,
A sua contra-estrutura.

Isso que eu sinto
(Tão infinito)
Parece vir de um lugar
Onde não há procura,
Algum pólo magnético
da minha alma obscura.

Isso tão intenso,
Imenso manso servil,
Só pode ser e é muito estranho
Como cobre e estanho
fazem o bronze.

Como o sol
que sempre nasce,
O amanhã
de sempre em sempre...
É energia de fissão
flutuando
na multidimensão do tempo:
O amor.


Juliano Berquó Camelo


É energia de fissão:
Urânio, Césio,
Plutônio...
(... em plutão?)


Tenho a impressão
de que o cerne dos relacionamentos
(Pelo menos os meus relacionamentos,
que não são superficiais, com certeza.)
não depende muito da 2ª pessoa...
você não conheçe ninguém além de você mesmo,
seus próprios limites e vontades.
Esse poema é a descrição mais que perfeita
dessa constatação.

Globalização

Globalização

Regional
Nacional
Internacional

Região
Nação
Internação

Racional:
-Dê-me ração.









Juliano Berquó Camelo